O governo de Minas, através da Secretaria Estadual de Saúde, voltou a dizer que são grandes os desafios para ampliação da capacidade de assistência à população na batalha contra o coronavírus.A abertura de mais leitos, principal solicitação dos mineiros neste momento, não é tão simples diante da escassez de profissionais.
O governo também não recebeu as remessas de medicamentos prometidas pelo Ministério da Saúde na semana passada. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, sem a mão de obra qualificada e os insumos fica impossível aumentar a quantidade de leitos de UTI e enfermarias, justamente no momento em que o vírus mais ganha força no estado, disseminando com rapidez e facilidade entre a população.
Quanto aos medicamentos que compõem o chamado “kit intubação”, a Secretaria de Saúde espera que eles cheguem neste mês, pois o estoque está praticamente zerado.
Com relação aos profissionais da saúde, o secretário revelou que o governo tem feito os chamamentos, mas a procura é baixa para o tamanho do problema chamado coronavírus.
Uma esperança em Minas é o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais que autoriza o governo a fazer convocação de voluntários e a contratação de estudantes e aposentados para reforçar as equipes de saúde da linha de frente.Baccheretti deu mais detalhes sobre a proposta e o que a secretaria espera dela.
O projeto de lei em questão era o mesmo que tratava do mega feriado entre segunda e quarta-feira da próxima semana. O trecho, no entanto, foi retirado do texto final. A expectativa é que as medidas surtam o efeito esperado e, além de fortalecer a assistência aos pacientes, também amenizem o desgaste dos profissionais que já estão atuando na linha de frente.
Foto Gil Leonardi - Imprensa MG