Em pouco mais de duas semanas, a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) recolheu dois mil cilindros de oxigênio em indústrias mineiras e já iniciou a distribuição deles, totalmente carregados, para os hospitais do Estado. O Governo de Minas também anunciou repasse emergencial para 250 hospitais trocarem cilindros por tanques de oxigênio, na esperança de facilitar o acesso ao gás.
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado Agostinho Patrus, voltou a defender a inclusão dos profissionais da Educação nos grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19. De acordo com ele, a vacinação dos educadores deve permitir a retomada das aulas presenciais, que não ocorrem há mais de um ano.
E Minas Gerais recebeu o maior número de doses de vacinas contra a covid: um milhão e dezesseis mil, sendo 943 da marca Coronavac e 73 da Astrazeneca. Os imunizantes chegaram de caminhão e serão enviados para as 28 regionais de saúde. O novo lote vai atingir a faixa etária de 65 anos e as forças de segurança.
O Brasil registrou 2.807 mortes por covid nas últimas 24 horas, totalizando 328.366 óbitos. A média móvel de mortes no país, nesses últimos sete dias, ficou acima da marca de 3 mil. Já são 72 dias seguidos com a média acima da marca de mil e 17 dias com média acima dos dois mil mortos por dia.
Já a situação de Minas Gerais continua em alerta máximo. Mesmo sob vigência da onda roxa, que já dura 15 dias, o estado registrou recorde de óbitos ontem – 486. Com essa marca, abril desponta como um mês que pode ser ainda pior que março.
Em Pará de Minas não há nova atualização sobre o boletim do coronavírus. A última informação foi divulgada na quinta-feira à noite, com 198 notificações. O número de mortes subiu para 86. Vinte e duas pessoas estão internadas e 102 permanecem em isolamento domiciliar.
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