O comércio não essencial vai amargar mais alguns dias de prejuízo sem a autorização para as vendas presenciais. A Onda Roxa na região de Pará de Minas, que é muito restritiva, vai até 18 de abril, mas há possibilidade de novo adiamento caso os indicadores relacionados à covid-19 não apresentem resultados significativos.
Até lá, as lojas terão de apostar nas vendas pela internet, nas entregas de balcão e no delivery, para não desobedecer o decreto estadual nem as normas sanitárias.
Se não houver prorrogação da Onda Roxa, o comércio não essencial de Pará de Minas ficará fechado por exatos 30 dias.
Não há um levantamento oficial indicando o tamanho do prejuízo mas, em nível estadual, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais projetou uma estimativa superior a R$ 8 bilhões.
O cenário é tão preocupante que, além dos comerciantes, muitos consumidores estão apoiando a retomada das atividades. O paraminense Jesus Ferreira Leite, morador do bairro Santa Edwiges, é um exemplo.
Ele lamenta a situação enfrentada pelos trabalhadores e teme que a restrição afete não apenas a saúde financeira, mas também a saúde mental de empresários e funcionários. Jesus Leite pede que o poder público se sensibilize com essas pessoas e coloque fim à medida restritiva.
Jesus Leite acredita que a abertura do comércio em geral não provoca aglomeração de pessoas:
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