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Prefeitura de Pará de Minas quase caiu no golpe da empresa que tinha esquema fraudulento de vacinas anti-covid

24/04/2021

A Prefeitura de Pará de Minas foi uma das vítimas do grupo que está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por um esquema de oferta fraudulenta de vacinas contra a covid-19. 

O caso veio à tona nesta semana, após uma operação de busca e apreensão no escritório da Montserrat Consultoria e de seus representantes. O trabalho policial começou após a Prefeitura de Barra do Piraí, no interior do Rio, desconfiar e denunciar a ação.

Segundo as investigações, o grupo entrava em contato com prefeituras de todo o país se passando por representante da AstraZeneca/Oxford e oferecia lotes da vacina por meio de uma empresa americana, chamada Ecosafe Solutions, pelo valor de US$ 7,90, o que representa cerca de R$ 44. 

Foi exatamente o que aconteceu com Pará de Minas, segundo informou o prefeito Elias Diniz. Os estelionatários agiram de forma muito profissional durante as negociações, comprovando ser um grupo organizado.

Tanto é verdade que o município chegou a abrir uma conta com R$ 1,2 milhão para a compra de 25 mil doses do imunizante: 

A desconfiança surgiu com algumas condições estabelecidas pelo grupo, entre elas a logística do envio das vacinas e um pedido de confidencialidade em contratos que deveriam ser públicos. 

Diante da constatação, a Prefeitura de Pará de Minas relatou o caso à Polícia Civil de Minas Gerais, que pode remeter a situação às autoridades cariocas ou mesmo abrir um inquérito e ampliar as investigações. 
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, pelo menos 20 cidades foram vítimas do golpe, porém não há certeza se alguma delas chegou a efetuar o pagamento.

Outro ponto é que os investigadores querem saber se a quadrilha preferia aplicar o golpe em cidades do interior do país, já que até o momento Porto Velho foi a única capital escolhida pelo bando. A empresa citada na reportagem ainda não se pronunciou sobre o caso. Segundo a Polícia Civil do Rio, os envolvidos poderão responder pelos crimes de organização criminosa e estelionato contra a administração pública. 

Mesmo diante do episódio inesperado, Elias garantiu que Pará de Minas continua empenhada na aquisição de mais vacinas e que a expectativa se volta agora para o consórcio da Frente Nacional dos Prefeitos:

O prefeito lamentou a situação e, em tom de desabafo, disse que o momento tem exigido bastante dos gestores públicos para agilizar a vacinação e frear a disseminação do coronavírus.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação




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