A Associação Mineira de Municípios (AMM), através de seu presidente Julvan Lacerda, está cobrando mudanças do Governo de Minas no processo de distribuição de vacinas.
Segundo a entidade, o esquema está gerando grande insatisfação por parte dos prefeitos e pessoas que necessitam do imunizante para se proteger do coronavírus.
Muitos prefeitos entendem que está havendo interesses na metodologia adotada para a distribuição das doses. Através do Vacinômetro da Secretaria Estadual de Saúde é possível perceber que cidades com perfis populacionais parecidos têm recebido quantidades diferentes.
A secretaria explica que os números são baseados em dados relativos aos grupos prioritários, mas a justifica não convence os prefeitos. O presidente da AMM entende que os dados estão defasados.
Julvan Lacerda explica que os critérios são baseados nas projeções do IBGE, de levantamentos feitos em 2012. Por isso é que “a fonte de dados para a distribuição de vacina está tão furada”, diz ele.
A AMM fez um monitoramento e identificou municípios que, proporcionalmente sobre a população, receberam menos doses e apresentam altas taxas de mortalidade por covid.
Julvan é firme ao dizer que as explicações do Governo de Minas não são suficientes, porque falam que os critérios são a faixa etária e a população com comorbidades. Ele defende mudança na base de dados imediatamente.
Foto: AMM/Divulgação