O governo estadual confirmou que a região Oeste, da qual Pará de Minas faz parte, continua entre as três mais preocupantes no que diz respeito ao combate do coronavírus.
Ao lado do Triângulo Sul e do Sul de Minas, a Oeste tem registrado aumento nos indicadores de contaminação e ocupação de leitos, itens que estão entre os critérios avaliados pelo comitê estadual na tomada de decisões.
A situação de Pará de Minas é uma prova disso. Na última semana, por falta de vagas nos hospitais locais, pacientes infectados pelo coronavírus tiveram que ser transferidos para o Vale do Aço.
Além disso, os boletins epidemiológicos mostraram uma disparada de casos diários no município, com picos de quase 150 em intervalos de apenas 24 horas.
Diante desse cenário, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, admitiu a possibilidade de retorno à onda roxa caso seja necessário. Ele explicou com detalhes os critérios avaliados para a adoção da fase mais restritiva do Minas Consciente.
A atualização do Minas Consciente é feita semanalmente pelo comitê estadual de enfrentamento à covid-19, composto por integrantes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Associação Mineira dos Municípios, dentre outros órgãos.
Além da Oeste, outras 13 macrorregiões estão na onda vermelha. Importante lembrar que, em caso de divergência entre as ondas da macro e microrregião, cabe aos prefeitos optarem por qual recomendação seguir. Já a onda roxa é impositiva.
Fotos: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM e Governo de Minas/Reprodução
