A situação de risco e o decreto que proíbe a venda de bebida alcoólica em Pará de Minas não foram suficientes para segurar o consumidor.
Desde a vigência da medida, há 48 horas, que muitas pessoas têm procurado estabelecimentos dispostos a descumprir a regulamentação.
Denúncias estão chegando à fiscalização, mas a maioria do comércio tem respeitado as restrições tomadas a fim de evitar maior contágio do vírus no município.
A maioria das infrações está acontecendo nos estabelecimentos localizados na periferia da cidade e nas comunidades rurais, onde a venda de bebida alcoólica passou a ser feita clandestinamente.
A fiscalização foi reforçada e pede ajuda da população no sentido de denunciar o comércio que está descumprindo o decreto.
Nas redes sociais, uma onda de protestos vem acontecendo, no entanto, muitos defendem as restrições.
O prefeito Elias Diniz pede empenho das pessoas no cumprimento das novas medidas. E alerta que a situação de Pará de Minas hoje é pior que o período de vigência da onda roxa:
O secretário de Saúde, Wagner Magesty, reforçou a necessidade da proibição de bebida alcoólica por esses dias levando em consideração a possibilidade de desassistência na rede de saúde. Disse também que a medida foi tomada em respeito aos proprietários de bares e restaurantes que têm sofrido muito com as restrições na pandemia.
Magesty voltou a fazer uma advertência – se a situação continuar se agravando em Pará de Minas, certamente seremos reenquadrados na onda roxa:
A proibição da venda de bebida alcoólica vale para bares, restaurantes, supermercados, distribuidoras, lojas de conveniência, mercearias, padarias e congêneres, inclusive, pelo sistema delivery.
Todo estabelecimento comercial está obrigado a sinalizar suas gôndolas e demais espaços com a informação. Também está proibido o consumo desse tipo de bebida em locais públicos e estabelecimentos comerciais.
Quanto aos eventos eles continuam proibidos, inclusive em residências, sítios, chácaras e afins. A prática de esportes coletivos não profissionais também permanece proibida. O decreto em questão terá validade até o dia 7 de junho, próxima segunda-feira.
Fotos: prefeitura de Pará de Minas e Redes Sociais