Uma das perguntas que a população mais tem feito nas últimas semanas – e não estamos falando apenas de quem mora em Pará de Minas – é sobre a eficácia da imunização contra a covid-19. Qual vacina é melhor? Esse questionamento aumentou depois da confirmação de que várias pessoas contraíram a doença, após terem recebido as duas doses do imunizante.
E as especulações aumentaram com a notícia de que a apresentadora Ana Maria Braga, da TV Globo, contraiu o vírus, motivo pelo qual está afastada do programa Mais Você. Desde então, subiu muito o número de curiosos a respeito da marca do imunizante que ela tomou. Muito antes disso, no entanto, já tinha gente buscando informações sobre o grau de eficácia de cada vacina.
E essas dúvidas estão refletindo até na fila de espera do imunizante. Aqui em Pará de Minas é possível observar a resistência de certas pessoas com determinadas marcas, especialmente a Coronavac. Sabe-se até que elas não têm comparecido aos postos de vacinação, aguardando outras marcas.
Mas, afinal, esse procedimento é correto? Faz bem para o cidadão? Existe mesmo uma vacina melhor que a outra? Em busca de informações seguras, o Jornal da Manhã ouviu um dos maiores especialistas da área. O médico Paulo Henrique de Melo é Doutor em Imunologia, com vários trabalhos publicados no país.
Ele também é professor no Instituto Federal do Sul de Minas, na cidade de Machado, nos cursos de Ciências Biológicas, Zootecnia e Ciência dos Alimentos. Em uma informação muito clara ele esclarece todas as dúvidas a respeito dos imunizantes e alerta as pessoas sobre a forma correta de agir:
Ainda a respeito da recusa de algumas pessoas com determinados imunizantes, vale a informação de que várias cidades estão colocando no fim da fila quem está escolhendo o fabricante. E a medida é legal, do ponto de vista jurídico. Na avaliação de especialistas, deve ser seguido o Plano Nacional de Imunização. Nesse caso a dose está disponível, a pessoa é que não quis tomar.
Foto Ilustrativa: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação