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Motorista que usou nome da Secretaria de Saúde para enfrentar a polícia vai responder processo administrativo

12/07/2021

A Prefeitura de Pará de Minas vai abrir processo administrativo contra o servidor público que promoveu algazarra no chacreamento de Barro Preto, na madrugada de 3 de julho. Somente agora o caso se tornou público. Segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, cuja cópia está em poder do Jornal da Manhã, o servidor O.S., de 37 anos e lotado na Secretaria Municipal de Saúde, promoveu uma festa para 15 pessoas no sítio de sua propriedade.

O fato só chegou ao conhecimento da PM porque ela foi acionada pelos vizinhos às 3h30 da manhã, já que eles não aguentavam mais a algazarra e o som alto demais. Ninguém conseguia dormir nos arredores. Segundo o boletim, quando a PM chegou O.S. apresentava visíveis sintomas de embriaguês e ao receber a advertência passou a adotar um comportamento irônico com os policiais.

Alegou primeiramente que não estava infringindo a lei e depois emendou a informação de que na condição de funcionário da Secretaria de Saúde conhecia muito bem as normas restritivas vigentes na pandemia. Ao receber ordem para acabar com a festa, O.S. continuou ironizando os policiais e se recusou a assinar a notificação, afirmando que se apresentaria na Delegacia de Polícia acompanhado de seu advogado.

No momento em que o boletim de ocorrência era registrado, uma das testemunhas disse que as festas no sítio são constantes, que os vizinhos já tinham tentado acordos anteriormente, mas os abusos continuavam. E o clima ficou mais pesado quando um dos participantes da festa dirigiu palavras de baixo calão ao denunciante, inclusive fazendo ameaças. A polícia deu voz de prisão aos responsáveis pela algazarra e das ameaças.

Eles foram conduzidos à Delegacia, enquanto os convidados se dispersaram do sítio. Ao checar os dados de O.S., a polícia confirmou que ele é mesmo servidor público, exercendo o cargo de motorista. A prefeitura também investiga o caso, inclusive já foi autorizada a abertura de um processo administrativo.

Pelo decreto municipal que estava em vigência naquela madrugada, a festa para 15 pessoas não feria as normas uma vez que a permissão era para até 30 convidados, desde que não houvesse aglomerações. 
Mas o servidor poderá ser penalizado pela perturbação do sossego público, infringindo totalmente a lei que proíbe som em alto volume a partir das 22 horas.

O motorista também poderá enfrentar complicações pelo fato de ter desrespeitado os policiais usando o nome da Secretaria de Saúde. 
O secretário Wagner Magesty informou que o município nada tem a ver com a vida particular de seus funcionários, desde que os mesmos não se excedam. Não foram repassadas outras informações.

Foto Ilustrativa: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM




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