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Consumidores assustados com a disparada dos materiais de construção: varejo também está no sufoco

16/07/2021

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Os consumidores estão assustados com os preços dos materiais de construção em Pará de Minas e as empresas se defendem, afirmando que o aumento da demanda e a escassez de insumos estão refletindo fortemente no mercado. 

Segundo o varejo do setor, os últimos 12 meses apresentaram a maior alta desde a adoção do real no Brasil. E como não há previsão de queda nos preços por agora, a situação ameaça o mercado imobiliário e dificulta o planejamento de quem pensa em reformar.

Os aumentos são generalizados, segundo avaliação do Sindicato da Indústria da Construção de Minas Gerais (Sinduscon). Os vergalhões de aço, por exemplo, aumentaram quase 130% em um ano. O valor dos fios de cobre dobrou nesse período e o cimento já subiu quase 50%.

A origem do problema tem mais de uma frente e vai desde a alta do consumo interno de materiais em 2020 até a retomada econômica de potências globais. É que no início da pandemia as indústrias ficaram semiparalisadas e quando o consumo não abaixou elas perderam estoque.

Outra razão é que o dólar subiu bastante e vários produtos da cadeia produtiva são ligados a ele. Como no mercado internacional os planos de recuperação dos Estados Unidos e da China adotaram investimentos na infraestrutura, houve pressão de aumento dos preços básicos da construção. 

Para sobreviver o varejo de material de construção tem reduzido a margem de lucro para não repassar todos os aumentos dos fornecedores aos clientes.

Foto Ilustrativa: MichaelGaida/pixabay.com




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