O incêndio na Serra do Cristo, no último domingo, com indícios de ser criminoso, provocou várias manifestações de repúdio na cidade. Populares se mostram revoltados com a situação e pedem punição para os culpados.
Também existe uma corrente que defende as denúncias anônimas, no sentido das pessoas colaborarem com as investigações antes que outras matas sejam sacrificadas. Não foi a primeira e nem deve ser a última ação dos bombeiros nesse período de seca. A situação em Minas Gerais também é de alerta geral porque no fim de semana o Corpo de Bombeiros foi mobilizado para atender 331 ocorrência de incêndio em todo o Estado.
O assunto é tão preocupante que o governo de Minas lançou um plano de resposta para prevenção aos incêndios florestais, com investimento de R$40 milhões em ações ainda neste ano. A preocupação do governo aumenta porque o período de estiagem em Minas neste ano promete ser mais longo e com a seca prolongada podem se tornar mais frequentes as ocorrências de incêndios em áreas de preservação ambiental no Estado.
A secretária estadual de Meio Ambiente, Marília Melo, informou que o número de brigadistas será triplicado e as campanhas de conscientização aumentadas. Segundo ela, o novo plano de prevenção a incêndios florestais possui dois eixos de ação, um deles focado no combate às queimadas e outro voltado para ações e campanhas educativas.
A partir de agosto o número de brigadistas terá um incremento de 115%. Além disso, a equipe contará com oito aviões de lançamento de água. Paralelo a isso, o Corpo de Bombeiros elaborou um plano de enfrentamento ao período de estiagem que será divulgado em breve. Ele terá vigência até setembro, com ações voltadas para os municípios.
Segundo o ClimaTempo, neste ano as chuvas só vão chegar com mais intensidade em novembro. Já estamos há quase cem dias sem chuvas e as águas que caíram entre outubro de 2020 e março de 2021 ficaram abaixo do esperado em quase todo o Estado.
Foto Ilustrativa: Arquivo Pessoal/Brigadistas de Pará de Minas