A Prefeitura de Pará de Minas ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes ligadas ao prefeito Elias Diniz informaram ao Jornal da Manhã que ele ficou muito frustrado com a nova classificação populacional do município, anunciada pelo IBGE. O número de habitantes cresceu, mas ainda não conseguiu atingir a marca dos 100 mil. Segundo a nova contagem, o município agora tem 95.616 moradores, representando uma elevação de 0,85% na comparação com a estimativa de 2020, quando a população era de 94.808 pessoas.
Embora pareça tímido, o índice de crescimento da cidade é maior que o registrado em todo o país, que foi de 0,74%, uma população que chegou a quase 212 milhões de habitantes. O desenvolvimento de Pará de Minas também está dentro da média da região, onde o principal destaque, mais uma vez, foi Nova Serrana, que registrou 2,52% de crescimento da população. Se em 2020 a estimativa era de 105.520 moradores, agora o número saltou para 108.241 habitantes.
Nem mesmo Divinópolis, principal cidade da região Centro-Oeste de Minas, conseguiu tamanha expansão. O município chegou a mais de 242 mil habitantes, 0,87% a mais que a última estimativa. Já a cidade de Itaúna, registrou um índice ainda mais baixo, de 0,65%, chegando a mais de 94 mil pessoas.
Já com relação às cidades da região com populações menores que Pará de Minas, destaque para São José da Varginha, que teve expansão de 1,40%, totalizando 5.151 habitantes. Em seguida estão Igaratinga, com 11.146 pessoas, aumento de 1,27% na comparação à última estimativa, e Pitangui, que chegou a 28.433 moradores, crescimento de 1,09%.
Outros municípios próximos, Maravilhas chegou a 8.113 pessoas, aumento de 0,83%, Papagaios ultrapassou os 15.900 habitantes, índice 0,77% maior que o ano passado, e Pequi registrou 4.457 habitantes, margem de 0,57% superior à última estimativa.
Mas os números de nenhuma cidade chamam mais atenção que os de Onça de Pitangui. De um ano para o outro, a estima do IBGE registrou somente 3 habitantes a mais. O município contabiliza hoje 3.155 moradores.
Os dados ainda mostram os estados mais populosos do Brasil, com São Paulo em primeiro, com mais de 46 milhões de habitantes, Minas Gerais em segundo, com 21,41 milhões, e Rio de Janeiro em terceiro, com mais de 17 milhões.
Como a pesquisa do IBGE foi feita em um ano marcado pela pandemia da covid-19, o instituto, ao divulgar os números, também explicou que os efeitos do coronavírus no “efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade”.
O estudo tem como data de referência 1° de julho e é um dos parâmetros do Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de servir como balizador para indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
