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Onda verde segue, mas com o fantasma do avanço da variante Delta

03/09/2021

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A macrorregião Oeste, da qual Pará de Minas faz parte, continuará na onda verde do Plano Minas Consciente pelos próximos dias. O anúncio foi feito pela Secretaria Estadual de Saúde. A exceção do Triângulo Sul todas as outras regiões estão entre as ondas verde e amarela. Não há mais onda roxa em Minas.

O secretário estadual, Fábio Baccheretti, avaliou a situação como satisfatória e espera que até novembro todos os adultos mineiros estejam imunizados com a segunda dose. 
Segundo ele, a incidência da doença hoje é igual ao pico de 2020, embora a tendência seja de queda, porque no ano passado não havia vacina e hoje o processo de imunização está adiantado.

Baccheretti disse também que os idosos que tomaram a vacina há mais de seis meses deverão receber a dose de reforço até o final do mês. Ele calcula que trezentas mil pessoas estão nessa faixa. E com base nessas informações, a Prefeitura de Pará de Minas também prorrogou o decreto municipal que normatiza as regras sanitárias até o dia 30 de setembro.

Até lá não haverá mudanças nas flexibilizações das atividades empresariais aprovadas recentemente pelo Comitê Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus. Falando agora da atualização de dados do Sistema de Informações e-SUS VE continua e com ela a confirmação de mais casos de covid-19 em Pará de Minas. O boletim informa que o total de infectados desde o início da pandemia passou para 6.230.

Já os acompanhamentos domiciliares registraram queda – agora são 49. O número de internações se mantém em 3. E a mais de uma semana que o número de óbitos se mantém em 274.

AVANÇO DA VARIANTE DELTA – A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais continua preocupada com o avanço da variante Delta da covid-19 pelo território mineiro. O número de casos aumentou 70% nesses últimos dias, saindo de 102 para 174 infecções da cepa.

Os casos foram identificados em 59 cidades, algumas próximas de Pará de Minas, como Belo Horizonte, Betim, Contagem, Esmeraldas e Mateus Leme. Até o momento, cinco mortes já foram registradas e aconteceram nos municípios de Rio Novo, Uberaba, Santa Luzia, Arinos e Claro dos Poções.

Um dos fatores que ligou o sinal de alerta é que a variante Delta tem maior grau de transmissibilidade do que outras cepas e até outras doenças. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a cepa indiana é tão transmissível quanto a catapora e se espalha mais facilmente que o ebola e a gripe comum. 

E ainda existe a preocupação com a imunização dos mineiros. Embora mais de 80% da população adulta tenha tomado a primeira dose, a cobertura vacinal só chegou para menos de 40% do total de vacinados. 

Como se não bastasse a dor de cabeça da Delta, outra variante começa a chamar atenção na América do Sul. Trata-se da Mu, cepa identificada na Colômbia e tratada pela OMS como “variante de interesse”, por possivelmente resistir a vacinas. 

O secretário Fábio Baccheretti disse que a variante ainda não preocupa o Estado, mas precisa ser analisada e acompanhada. Ele lembrou que novas cepas são descobertas com frequência, mas a maioria não propaga com a mesma intensidade. 

Foto: Imprensa MG/Divulgação




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