O Banco Central ainda não informou quando entrarão em vigor as regras criadas para aumentar a segurança nas transações pelo Pix.
Anunciadas no final de agosto, as mudanças serão implementadas para diminuir as fraudes, proteger os clientes e os usuários dos serviços de pagamentos, além de combater os crimes que utilizam os benefícios do sistema para lesar as vítimas.
Ao todo, o Pix ganhará 12 diretrizes, sendo as principais o limite de R$ 1.000 para operações financeiras de pessoas físicas entre 20h e 6h, prazo mínimo de 24h e máximo de 48h para pedidos de aumento do limite, cadastro de contas que poderão receber Pix acima do teto e bloqueio de transações por 30 minutos durante o dia ou 1 hora durante à noite.
Esse conjunto de regras foi elaborado por causa do aumento de sequestro-relâmpago no estado de São Paulo, com resgate via Pix e do roubo de celulares, já que através do aparelho os criminosos podem ter acesso às senhas armazenadas pelos próprios usuários, o que facilita as transferências.
O vice-presidente do Sicoob Credirural de Pará de Minas, Luiz Cláudio de Paula, falou sobre o assunto. Ele defende a atualização rápida do sistema, mas faz um questionamento interessante – Será que as transações vão perder a agilidade, já que são o principal atrativo do Pix?
O Banco Central pretende detalhar as novidades o quanto antes, para que as instituições financeiras se preparem para adotar as medidas. Além dessas mudanças, o Pix ganhará duas novas modalidades a partir do dia 29 de novembro: Pix Saque e Pix Troco, que trarão mais comodidade e agilidade para os usuários.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM