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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE


Consumidores que fugiram da carne bovina vão encontrar aumentos nos frangos e suínos

14/10/2021

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O movimento nos açougues de Pará de Minas nunca foi tão fraco como agora. Pesquisa feita pelo Jornal da Manhã confirma que os clientes compram bem menos e esse comportamento tende a continuar. A carne bovina virou artigo de luxo e o consumo dela caiu 50% em todo o Brasil. O consumidor está com muita dificuldade para fazer o preço dos alimentos entrar no orçamento.

E a ida aos açougues passou a exigir planejamento. Qualquer promoção atrai as donas de casa, mesmo assim as quantidades levadas para casa ficam menores a cada dia. Em boa parte dos açougues visitados pelo JM foi informado que até no ano passado geralmente os consumidores compravam carne bovina para a semana toda, de uma só vez. Alguns levavam até para a quinzena.

Hoje, é o contrário. As vendas mais frequentes são de carne moída e quase sempre apenas de meio quilo. A carne bovina mais barata está em torno de R$28,00. Até a língua de boi, que há pouco tempo não passava de R$7,00, subiu para R$16,00. Açougueiros também confirmaram que muitos clientes trocaram a carne bovina pela suína ou o frango. O quilo do pernil, por exemplo, está custando cerca de R$16,00. 

Já o frango inteiro gira em torno de R$10,00 o quilo, mas as partes nobres têm outro patamar. Asa, R$16,00 o quilo; peito a R$20,00 o quilo e o filé de peito já chegou a R$25,00 em vários estabelecimentos. A escalada dos ovos também assusta. E pelo visto, a situação pode piorar. Consumidores que migraram para proteínas mais baratas deverão ter uma infeliz surpresa nos próximos meses.

O aumento da demanda por ovos e carnes de frango e suína e também os custos de produção tendem a impulsionar as cotações desses alimentos nos próximos meses. 
No caso das carnes suína e de frango, é difícil projetar os preços porque o mercado é bastante dinâmico. Mas a tendência é mesmo de cotações elevadas, acima dos patamares de antes da pandemia.

O ministro da economia, Paulo Guedes, isenta o governo de qualquer responsabilidade sobre a escalada dos preços. Segundo ele, tem inflação no mundo todo. O ministro afirmou também que o aumento de preços dos alimentos e na energia é responsável por metade dos índices no Brasil.

Para minimizar um pouco a situação, ele confirmou que o governo espera lançar no próximo mês o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família. 
O governo planeja elevar o benefício médio para cerca de R$300,00 por mês. O valor médio atual é de R$190,00.

Foto Ilustrativa: BlackRiv/pixabay.com




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