A Superintendência Regional de Ensino promoveu reunião com representantes das escolas da rede estadual de Pará de Minas sobre o retorno de 100% dos alunos às aulas presenciais. A autorização foi dada pelo governo de Minas em meio à melhora dos indicadores epidemiológicos que monitoram a covid-19.
Nesse primeiro momento o retorno é facultativo, embora o governo estude a possibilidade de torná-lo obrigatório ainda neste ano. O que muda agora é que as escolas poderão aproveitar o máximo das salas de aula, desde que respeitado o distanciamento de 90 cm entre um aluno e outro. A superintendente Tânia Morato está monitorando a reorganização dos estabelecimentos de ensino.
Falando ao Jornal da Manhã, ela disse que não vê muitas dificuldades por hora, já que é grande o número de famílias que manifestaram interesse em manter os filhos apenas no ensino on-line, que continuará assegurado. Mas se com o passar dos dias o número de alunos nas aulas presenciais aumentar, as escolas irão adotar o rodízio, com parte deles na sala de aula durante uma semana e o restante na semana seguinte.
Segundo Tânia Morato, não é possível impedir o acesso deles porque todos têm direito ao ensino presencial, daí a reorganização das escolas de acordo com suas necessidades. Nos estabelecimentos de ensino, a satisfação dos diretores é grande e um exemplo está na Escola Torquato de Almeida, que é uma das mais antigas da cidade. A diretora Fabiana Moreira acompanhou de perto a movimentação na escola ontem:
Fabiana também relatou que tem ouvido vários relatos dos pais sobre as dificuldades que eles enfrentaram nos últimos meses:
Os estudantes também demonstram contentamento. Bárbara Medeiros e Sara Emily falaram ao Jornal da Manhã:
A professora do Ensino Fundamental, Beatriz Araújo, também confirmou a alegria da garotada e defendeu a importância do retorno ao modelo presencial.
Os alunos continuam obrigados a usar máscaras e a respeitar as demais medidas de proteção. O novo protocolo divulgado pelo governo de Minas também autoriza o uso compartilhado de objetos eletrônicos e o fim da quarentena de livros para empréstimos em bibliotecas escolares, desde que respeitadas as orientações de higiene e proteção.