A reorganização das escolas da rede municipal de Pará de Minas, no que diz respeito ao retorno das aulas presenciais, será mantida de forma diferente da rede estadual. Como se sabe, nas escolas sob a responsabilidade do governo de Minas já houve autorização para a volta de 100% dos alunos às salas de aula, desde que respeitado o distanciamento de 90 centímetros entre eles.
Mas, pelo menos por enquanto, os estabelecimentos de ensino mantidos pela Prefeitura de Pará de Minas continuarão funcionando de forma diferente, segundo consta no Plano Individual de Retorno das Aulas Presenciais. Um dos pontos de destaque define em 50% a lotação máxima de cada sala de aula, levando-se em consideração a distância de 90 centímetros entre um estudante e outro.
Cada escola está adaptando o retorno presencial de acordo com sua área física e também em atendimento ao Plano Individual elaborado pela Secretaria Municipal de Educação. O uso de máscaras, álcool 70% e outros aparatos de segurança sanitária permanece, assim como a obrigatoriedade de definição do número de pessoas que poderão utilizar áreas comuns ao mesmo tempo.
O ensino on-line será mantido para atender aqueles alunos cujas famílias optarem por esse sistema. Nenhuma novidade em relação à volta das atividades presenciais nas creches que atendem crianças de 0 a 2 anos. A secretária de Educação, Marluce Pinto Coelho, não informou a data em que o número de alunos poderá aumentar na rede municipal. Pode ser já em novembro, em dezembro ou só no ano que vem, tudo vai depender do andamento da situação.
E agora falando da rede estadual – vem novidade por aí. O governo de Minas informa que está se preparando para implementar o novo Ensino Médio a partir de 2022. Uma das mudanças mais importantes será o aumento do tempo mínimo dos estudantes na escola. As horas anuais vão subir de 800 para 1000.
A rede estadual também passará a ter o sexto horário e nos municípios em que esse acréscimo for inviável, haverá um dia de aula no contraturno. Outra mudança acontecerá na organização curricular que, ao invés de disciplinas isoladas, passará a ter conteúdos divididos em áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza, humanas e sociais, com suas respectivas tecnologias. Nenhuma disciplina estudada atualmente será excluída do currículo.