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Tabela do frete dá mais fôlego para a organização da greve dos caminhoneiros

21/10/2021

Os caminhoneiros se mostram firmes na intenção de deflagrar nova greve a partir de 1º de novembro.

A categoria afirma que não consegue mais trabalhar dentro da difícil realidade do país e a insatisfação é confirmada pelo levantamento realizado pela FreteBras, empresa especializada no desenvolvimento de soluções para o setor de transporte.

O estudo mostra a desproporcionalidade da relação entre a receita com o valor do frete e os custos com o preço do diesel S500 nas bombas. De agosto do ano passado para cá, a alta do frete foi de apenas 2,2%, chegando a R$0,98 o quilômetro por eixo, enquanto o valor do combustível subiu 36%.

E na média nacional, o custo do transporte por quilômetro rodado por eixo teve um aumento ainda menor que a média mineira, de apenas 1,58%. Ainda segundo a FreteBras, numa análise por setores, o frete do agronegócio foi o mais alto registrado em agosto, sendo fixado a R$ 1,02 por quilômetro por eixo. 

O aumento do valor do diesel e a baixa valorização do frete estão entre as principais queixas dos caminhoneiros. Mas além dessas duas demandas, os transportadores também reivindicam o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Pará de Minas vem acompanhando as manifestações da categoria. No entanto, o presidente Francisco Borges ainda não acredita em uma greve já a partir de 1º de novembro.

Mesmo sabendo do sufoco dos caminhoneiros, ele tem esperança do governo federal tomar alguma medida capaz de minimizar os prejuízos dos fretistas, afinal uma greve semelhante à de 2018 traria sérias consequências para a economia do país, que já anda fragilizada:

No entanto, o sindicalista deixou claro que se a greve for mesmo deflagrada a entidade dará todo apoio aos caminhoneiros:

A Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou o governo federal, deputados e senadores sobre a paralisação programada. O estado de greve da categoria já foi adotado. 
Transportadores rodoviários prometem interromper suas atividades caso as reivindicações não sejam atendidas.

No documento enviado ao governo, a frente relatou que a deliberação da greve decorreu do inconformismo dos caminhoneiros com os sucessivos aumentos de preço dos combustíveis e derivados básicos de petróleo, entre outras pautas. E em meio à ameaça da nova paralisação, a Petrobras informou que pode recorrer ao mercado internacional para atender a demanda adicional de combustíveis, evitando a falta do produto em novembro. Mas essa opção pode significar mais reajustes.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM




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