A prefeitura de Pará de Minas disponibilizou um espaço para que o governo de Minas Gerais possa construir uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) na cidade.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o prefeito Elias Diniz informou que já colocou uma sala do velório municipal à disposição para que o órgão possa ser instalado, evitando que os corpos das pessoas falecidas sejam levados para outros municípios como tem acontecido desde o fechamento do IML local.
O Instituto Médico Legal é um equipamento público, ligado à Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, que tem a função de oferecer bases técnicas em Medicina Legal para o julgamento de causas criminais. Entre os serviços desempenhados estão a autópsia de cadáveres, exames de lesões corporais e constatação de violência sexual.
Pela falta do IML em Pará de Minas, os corpos estão sendo levados para Betim, gerando transtornos para as famílias enlutadas, principalmente a demora na liberação do cadáver.
Elias Diniz deu detalhes sobre as negociações envolvendo o IML, mas evitou falar em prazos.
Até a construção do velório no novo cemitério, os corpos continuarão sendo velados no espaço atual por, pelo menos, mais 18 meses. Contudo, segundo apurou o Jornal da Manhã junto à Polícia Civil de Pará de Minas, a corporação estuda uma alternativa para estruturar o IML. A ideia do delegado Carlos Henrique Gomes Bueno é criar um Posto de Perícia Integrado.
O delegado também explicou o motivo da transferência das necrosias para o IML de Betim. Até então, esse procedimento acontecia dentro de uma sala na funerária credenciada na cidade.
O delegado Carlos Henrique informou ainda que, ao contrário do que muitos pensam, o envio do corpo para Betim não é custeado pela família do falecido, e sim pela própria Polícia Civil. Ele espera que o assunto seja resolvido em breve, para que a Regional consiga prestar mais esse serviço em Pará de Minas à população.