Mais de 15 milhões de famílias começaram a receber nesta semana a primeira parcela do Auxílio Brasil. O novo programa manteve as datas de pagamento do extinto Bolsa Família, que liberava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).
Em Pará de Minas, muitas pessoas já procuraram a Caixa Econômica Federal para fazer o saque do benefício no valor médio de R$ 217,18, mas a mudança do programa de transferência de renda acabou gerando várias reclamações.
O JM conversou com alguns beneficiários que questionaram o Auxílio Brasil sob diversos aspectos. Muitos se mostraram desconfiados e até inseguros com a alteração. Também criticaram o valor liberado para o saque, sobretudo neste momento de crise econômica agravado pela pandemia de covid-19.
De acordo com informações da Agência Brasil, podem receber o auxílio as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
Quem já recebia o Bolsa Família e se enquadra nos requisitos do novo programa continua contando com a ajuda financeira, já que a base de dados utilizados pelo Auxílio é a mesma. A exceção é para aqueles que precisarem atualizar as informações no Cad-Único. Eles precisarão comparecer aos centros de Referência de Assistência Social (Cras) para refazer o cadastro.
Quanto ao pagamento das parcelas de R$400, anunciado pelo Governo Federal, ele deve ser pago em Dezembro, mas ainda depende da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
