O Ministério Público de Pará de Minas continua negociando com a Copasa a reabertura do posto de atendimento presencial aos consumidores que têm direito ao recebimento da devolução do reajuste indevido na tarifa de esgoto em 2013.
Aberto na Rua Sacramento há quase dois anos, o posto foi fechado logo depois por causa da pandemia da covid-19. Desde então o único acesso que os consumidores têm com a Copasa é por e-mail, mas as respostas não têm sido satisfatórias.
Muitos, inclusive, nem chegam a receber o retorno do contato. Outros alegam dificuldade de acesso à internet. O resultado desse desencontro aparece no baixo número de pessoas que conseguiu receber o dinheiro de volta.
Ciente disso o Ministério Público, através do promotor Delano Azevêdo, autor da ação civil contra a Copasa, está negociando com a empresa a volta do atendimento presencial.
Ele admite que tem sido um procedimento difícil, mas continua insistindo:
A expectativa do promotor Delano Azevêdo é que o atendimento presencial compense todos os problemas que o canal virtual não conseguiu resolver:
O interesse do Ministério Público na busca do acordo com a Copasa é pela coletividade. Do contrário, cada consumidor teria que ingressar com uma ação individual que certamente seria inviabilizada pelos custos.
