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Comoção na sede da OAB Pará de Minas: sensibilidade e ação rápida dos funcionários do prédio impedem jovem de pular a janela

24/11/2021

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A sensibilidade das funcionárias da 18ª Subseção da Ordem dos Advogados de Pará de Minas (OAB), somada à agilidade de funcionários do prédio, impediu que um jovem pulasse a janela no início da tarde de ontem. 

A entidade fica no 11º andar do Edifício Faria Mendes, no centro da cidade, esquina da Praça Padre José Pereira Coelho com a Rua Benedito Valadares.

Eram 12h55 quando o jovem entrou na sala, perguntando qual a maneira mais fácil de chegar ao térreo. Percebendo a agitação, as duas funcionárias procuraram tranquilizá-lo, dando muita atenção a ele.

Mas como elas também perceberam o olhar insistente dele em direção à janela lateral, que não tem grade, discretamente chamaram o porteiro que teve participação decisiva ao impedir que o jovem se jogasse da janela.

E o porteiro, por sua vez, ainda contou com a ajuda de um profissional que trabalha no laboratório em frente à OAB e a iniciativa conjunta salvou a vida do jovem.

O Corpo de Bombeiros chegou em seguida, permanecendo no local por 20 minutos. Um amigo do jovem também foi chamado, para ajudar a acalmá-lo. Depois, já demonstrando sinais de tranquilidade, foi encaminhado a um centro de ajuda psicológica.

O Jornal da Manhã conversou com as funcionárias da OAB. Muito nervosas e, ao mesmo tempo aliviadas por terem ajudado a salvar uma vida, Carolina Fontes e Sirlene Vieira contaram os detalhes do triste episódio:

Thiago Morais Batista, que trabalha na clínica odontológica em frente à sede da OAB, chegava de elevador quando percebeu a movimentação: 

O porteiro do Faria Mendes, Roberto Ferreira, também ficou emocionado com os fatos. Com toda a experiência profissional, nunca imaginou viver uma situação assim:

O jovem tem 19 anos e mora na periferia de Pará de Minas. Ele tem recebido ajuda de familiares e de profissionais, para aliviar o sofrimento mental. 
A Ordem dos Advogados de Pará de Minas divulgou uma nota de solidariedade, empatia e respeito aos familiares.

A entidade pede à sociedade que sempre que perceber que alguém precisa de ajuda, não se afaste, nem se omita. 
A nota lembra que a “palavra tem força, mas a solidariedade, atenção e afeto têm muito mais. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender o que está passando. Ajude”.

Fotos: Myrtes Pereira e Renato Fernandes/Rádio Santa Cruz FM



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