O receio de uma nova onda da covid no Brasil está colocando em xeque o carnaval do ano que vem. Mesmo diante dos indicadores reduzidos da pandemia, do avanço na vacinação em massa e da ansiedade dos foliões, a festa pode ser adiada outra vez em muitas localidades.
O caso que mais gera repercussão é o de Belo Horizonte, onde os blocos de rua se popularizaram nos últimos anos, atraindo milhares de pessoas. O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 desaconselhou a realização da festa, recomendando à prefeitura que não patrocine o carnaval.
Outro destino bastante procurado pelos paraminenses é Ouro Preto, que também vive a indefinição do carnaval de rua. A prefeitura daquela cidade que só vai definir o assunto em janeiro.
Já em outros municípios mineiros, a folia está cancelada. No Sul de Minas, por exemplo, oito cidades confirmaram a suspensão das festividades, entre elas Cambuí, Córrego do Bom Jesus, Paraisópolis, Sapucaí Mirim e Poços de Caldas.
A justificativa das prefeituras é a prevenção. Elas alegam que o cancelamento foi decidido para evitar aglomerações, especialmente porque essas cidades também são roteiro dos foliões de outras regiões do país, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro.
Em Pará de Minas, a Secretaria de Cultura ainda não se posicionou. Mas já se sabe que profissionais da área da saúde defendem uma avaliação criteriosa para que a cidade não sofra as consequências de uma nova onda.
O receio também é compartilhado tanto pelos profissionais da área pública como da saúde privada. Entre eles está o farmacêutico Carlos Bezerra, que defende a priorização da prevenção.
Na maioria dos municípios ao redor de Pará de Minas o clima também é de indefinição. Só mesmo com o passar das semanas será possível o anúncio oficial. Como o carnaval vai cair no final de fevereiro, ainda falta muito tempo.
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