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Empresário alerta: com chuva ou sem chuva, a barragem de Carioca pode romper e matar milharesb de pessoas

14/01/2022

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Com chuva ou sem chuva, a Barragem de Carioca pode matar cerca de dez mil pessoas. O alerta impactante está sendo feito pelo engenheiro e empresário de Pará de Minas, Júlio Guimarães Ferreira. Ele é o proprietário da Imobiliária Copem, que tem quase trezentas chácaras naquele distrito, e conhece bem a região e seus problemas.

Não é a primeira vez que o empresário faz um alerta sobre o risco da barragem romper a qualquer momento. 
Mas, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o risco de rompimento não se dá apenas pelo excesso de água provocado pelas chuvas. Júlio Ferreira denuncia duas situações que se tornaram gravíssimas e precisam ser solucionadas o quanto antes.

Uma delas é a concentração de aguapés na barragem, dificultando o escoamento da água pela área central. E a outra é uma passarela totalmente inapropriada que foi construída sobre a barragem. As duas situações já foram denunciadas às autoridades, várias vezes, sem solução. Já houve, inclusive, uma audiência pública feita em Pará de Minas, há muitos anos, mas as discussões da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa não resultaram em ação eficaz.

O empresário também responsabiliza a Prefeitura de Itaúna pela situação. Ele reconhece a excelente estrutura da barragem, mas garante que a segurança vai diminuindo com o passar dos anos:

Júlio Guimarães também comenta a construção injustificada da passarela sobre a barragem. Na altura em que ela foi construída, só serve mesmo para dificultar a passagem da água, provocando o comprometimento das laterais:

O empresário defende uma solução rápida, antes da tragédia anunciada.

A prefeitura de Itaúna tem anunciado que o projeto de retirada do esgoto está pronto, mas é uma obra caríssima. Quanto à Assembleia Legislativa ainda não houve um posicionamento por agora.

E com a trégua das chuvas, o nível da barragem diminuiu um metro e meio. O local continua sendo monitorado permanentemente pelo Corpo de Bombeiros, representantes da Defesa Civil e também por engenheiros da Cia de Tecidos Santanense, que é a empresa que faz uso dela.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Arquivo Pessoal/Reprodução




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