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Covid-19 explode no comércio de Pará de Minas: nas repartições públicas o vírus também ganha força

18/01/2022

As empresas de Pará de Minas, especialmente o comércio lojista, estão convivendo com um problema que se agravou muito nesse início de ano – o altíssimo número de profissionais contaminados pela covid-19.

A disparada dos casos de infecção também assusta os donos das lojas. Em muitas delas, mais da metade dos funcionários está sem trabalhar e os que testaram negativo temem a contaminação.

O problema do varejo está no entra e sai de pessoas e no relaxamento das medidas de prevenção. Embora as empresas continuem priorizando os cuidados, nas ruas os consumidores relaxaram geral.

Quase ninguém mais usa máscaras ou se preocupa com as outras medidas, o que facilita a transmissão da nova variante do coronavírus, que é a ômicron.

O presidente da Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam), Milton Henriques Guimarães, admite que a situação é preocupante e pede empenho máximo dos lojistas. Ele diz que o momento exige posicionamento coletivo e urgente:

A Prefeitura de Pará de Minas também não escapou da rápida transmissão da variante ômicron. Todas as secretarias apresentam funcionários contaminados. Na Cultura, por exemplo, os seis profissionais da área administrativa testaram positivo e foram afastados. 
A secretária Andreia Paulino informou que eles passam bem e pede que as pessoas em geral se cuidem:

E o governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Saúde, volta a recomendar à população que não abra mão da prevenção da covid. Cuidados como o uso constante de máscara, higienização das mãos com álcool gel e distância das aglomerações ajudam muito no processo.

As previsões não são boas. Ainda nesta semana, Minas deve atingir 20 mil casos diários de covid. E daqui a 15 dias, a doença atingirá o maior pico desde o início da pandemia, com predominância da variante ômicron.

Como se sabe, esta nova variante é bem mais contagiante. Em termos de transmissibilidade ela só perde para o sarampo. Mas apesar da força de transmissão, os casos associados à ômicron são menos graves e letais por conta do avanço da vacinação.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: pixabay.com




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