Não mudou nada desde o início da pandemia, no que diz respeito à prevenção do coronavírus – uso de máscara, higienização das mãos, distância das aglomerações. Mas a recomendação geral por agora, diante da alta transmissibilidade da ômicron, é de reforço nas medidas preventinas. Quanto mais proteção, mais segurança para a pessoa.
Infectologistas já dizem que a variante vai alcançar praticamente o mundo todo, embora causando menos efeitos entre os vacinados. Mesmo assim é possível fugir dela, com os devidos cuidados. E a partir dessa ideia, eles indicam o uso de máscaras melhores, já que o vírus se concentra no trato respiratório superior, estando mais presente na saliva.
O ideal é que todos tivessem condições de usar máscaras no padrão norte-americano, que é a N95. Mas como isso não é possível, as recomendações passam por outros tipos de de proteção. Quem utiliza máscara de pano, por exemplo, deve dar prioridade àquelas que são fabricadas com três camadas.
Agora, uma coisa é certa: qualquer máscara é melhor que nenhuma. Seja qual for o modelo, um dos pontos mais importantes para a utilização correta é garantir que ela esteja muito bem ajustada ao rosto, sem soltar ar pelos lados ou escorregar pelo nariz. E para quem ainda associa o termo ‘aglomeração’ apenas às multidões, está na hora de rever o conceito.
Basta um ponto de ônibus com muita gente ao lado para uma pessoa infectada contaminar as demais. Daí a necessidade do uso constante de máscara, principalmente em locais com pouca ventilação, mesmo sem centenas de pessoas. O ideal é limitar os encontros e sempre prestar atenção aos sintomas gripais, que precisam ser testados para covid.