Motoristas continuam manifestando insatisfação com os novos preços dos combustíveis. Sentindo necessidade de reduzir o consumo, para não afetar ainda mais o orçamento doméstico, eles buscam alternativas.
Depois da correria nas horas que antecederam os reajustes, o movimento nos postos diminuiu e agora os abastecimentos estão sendo feitos de forma ainda mais fracionada. É que a maioria dos clientes só está colocando combustível em pequenas quantidades.
Uma pesquisa feita em toda a rede de abastecimento de Pará de Minas mostra que os preços estão variando bastante, estimulando os motoristas a andar mais longe em busca de descontos. A gasolina mais barata está sendo vendida a R$7,45 e a mais cara já chegou a R$7,64. Os preços intermediários variam entre R$7,48 e R$7,59. Em algumas cidades mineiras ela já passou dos R$8,00 o litro.
Já o gás de cozinha pode ser encontrado na cidade entre R$120,00 e R$125,50, dependendo da revenda e da entrega. O reajuste impactou principalmente as famílias de baixa renda e as empresas do setor de alimentação.
Item essencial na cozinha, o gás passou a representar quase 10% do salário mínimo, forçando as famílias mais pobres a mudar seus hábitos alimentares. Muitas donas de casa passaram a priorizar alimentos que levam menos tempo para cozinhar, além daqueles que podem ir à mesa crus.
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