Quem for à farmácia comprar medicamentos vai sentir no bolso o peso do reajuste autorizado pelo governo federal. O aumento de 10,8% entrou em vigor hoje e vai incidir sobre 13 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.
O reajuste foi anunciado há quase um mês, mas o setor aguardava a liberação da tabela com as correções. O consumidor só deve sentir os efeitos da alta a partir da próxima semana.
É que boa parte das farmácias ainda tem estoque e vai segurar os preços pelo menos até a reposição das mercadorias. No entanto, o setor já percebeu que a indústria está liberando menos produtos, aguardando a nova tabela.
Tem outro agravante – embora o índice geral anunciado seja de 10,8% já foi informado para as farmácias que alguns produtos vão subir bem mais que isso. O Jornal da Manhã conversou com o farmacêutico Cliford Júnior Resende e ele deu muitas informações:
Para o consumidor, o reajuste vai pesar ainda mais no orçamento, sobretudo no caso das pessoas que precisam de medicamentos de uso contínuo. É o caso da dona Vera Lúcia:
Tem uma situação que pode favorecer o consumidor. Como a concorrência é grande entre as farmácias, elas vão segurar ao máximo o repasse de preços. A pesquisa de preços nunca foi tão importante como agora.
Foto Ilustrativa: pixabay.com e Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM