Após confirmar a morte de um adolescente de 12 anos por raiva humana, na região do Vale do Mucuri, a Secretaria Estadual de Saúde informou que está executando medidas preventivas contra a transmissão da doença em Minas.
A vítima fatal foi um garoto indígena, que morreu no início do mês após ser mordido por um morcego hematófago. Uma menina da mesma tribo e da mesma idade também foi mordida e está internada no Hospital João Paulo II, em Belo Horizonte, com quadro estável. O resultado do exame dela ainda não foi divulgado.
A raiva é uma zoonose provocada por um vírus transmitido por mamíferos, que compromete o sistema nervoso central, causando encefalite e podendo levar à morte. A contaminação ocorre quando a pessoa é mordida, lambida ou mesmo arranhada por animais infectados, como gatos, cachorros e morcegos.
Para controlar a disseminação da raiva pelo território mineiro, a secretaria anunciou que colocou em prática medidas presentes no Programa de Vigilância, Profilaxia e Controle da Raiva.
Entre as ações estão a identificação da fonte de infecção, busca ativa de pessoas sob exposição de risco ao vírus, bloqueio focal e divulgação do caso na região, com objetivo de alertar as pessoas sobre as formas de transmissão e prevenção da raiva.
A forma mais eficaz de combate à doença é a vacinação antirrábica. Neste ano, a secretaria informou que a campanha de imunização animal, canina e felina será realizada nos meses de agosto e setembro pelos municípios. Em Pará de Minas, o cronograma ainda não foi divulgado pela prefeitura.
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