A erosão que tem tomado parte do Estádio do Rio Branco continua preocupando a diretoria do clube e os moradores do alto dos bairros Independência e Nossa Senhora das Graças, que temem ser afetados.
Já faz algum tempo que o desabamento do muro do estádio e o deslizamento de terra chamam atenção da comunidade. O problema começou no início do ano, em consequência do grande volume de chuvas na região.
Acontece que o Rio Branco, sem condições financeiras para arcar com as obras de recuperação, conseguiu aprovação dos sócios para a municipalização do estádio, repassando toda a estrutura para a prefeitura de Pará de Minas.
Com isso, o município teria condições legais de iniciar a recuperação do muro e do estádio, que também precisa de ampla reforma e revitalização, mas nada foi feito até agora.
A situação está ficando tão grave que os moradores da rua Jafé Almeida temem pelo pior, já que a cratera só cresce, ameaçando a segurança das casas. Esta moradora que prefere não ser identificada, falou conosco:
Marcos Rocha, da diretoria do Rio Branco, relembra que o clube deu andamento à documentação destinada à municipalização, mas ainda não recebeu qualquer retorno da prefeitura.
Nós entramos em contato com a prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, e recebemos a informação de que a documentação do clube já está tramitando. O responsável pela pasta se comprometeu em analisar o status do processo para dar uma resposta mais concreta tanto à diretoria do clube quanto à comunidade afetada. O JM também levou a reclamação da cratera até a concessionária Águas de Pará de Minas. De tão funda, dá pra ver a tubulação de água. A empresa disse que está de olho e se perceber a eminência de algum rompimento, tomará uma medida emergencial.