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Vários municípios mineiros retomam o uso da máscara: secretário de Saúde fala sobre a situação de Pará de Minas

23/05/2022

A Prefeitura de Belo Horizonte admitiu a possibilidade de voltar com a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados, caso haja necessidade e com base em dados epidemiológicos. O anúncio foi feito diante do levantamento que revelou aumento de 32% na incidência da doença na capital. Já em Minas Gerais, a positividade dos testes para a doença passou de 8% para 23% na primeira quinzena de maio.

Outros municípios também avaliam a volta da máscara, apoiados na pesquisa divulgada pelo Instituto Todos pela Saúde, apontando que o percentual de testes positivos para Covid subiu de 8,5% para aproximadamente 24% no Brasil.

No fim de março, o índice de positividade havia caído para 3%, indicando uma possível melhora da pandemia. Mas agora, os indicadores estão em alta em todas as faixas etárias e nos seis estados analisados pelos pesquisadores: Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal.

O aumento de casos não surpreendeu os médicos infectologistas que, há cerca de cinco semanas, foram categóricos em ressaltar a importância da proteção facial nos espaços fechados. Os especialistas também defendem esse tipo de prevenção em todas as cidades, senão por obrigatoriedade, mas por bom senso, já que estamos vendo uma circulação maior de variantes com grande capacidade de transmissão. 

Aqui em Pará de Minas por enquanto não se tem notícia sobre o retorno da máscara. Vamos às informações do secretário de Saúde, Wagner Magesty:

E ainda segundo especialistas, ter Covid até três vezes ao ano pode ser uma realidade concreta para pessoas que ficarem expostas sem barreiras à variante ômicron e suas subvariantes. Este cenário está sendo traçado por especialistas da área da saúde e se depara com casos seguidos de reinfecção, desde a chegada da variante.

O número de vezes que uma pessoa pode ter Covid ninguém sabe ao certo, mas existe unanimidade no reconhecimento de que não existe imunidade duradoura na Covid, assim como para outras doenças respiratórias. Alguns motivos que tornam possível a repetição da Covid é que as vacinas protegem contra os casos graves, mas não contra a infecção pelo coronavírus. A variante ômicron, que é a dominante no Brasil, tem capacidade de escapar em parte da proteção que é concedida pelas vacinas.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: pixabay.com




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