A liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal ao governo de Minas, suspendendo o reajuste do funcionalismo público aprovado pela Assembleia Legislativa, já era esperada pelo SindUte.
No entanto, o sindicato está convencido que o STF vai dar ganho de causa ao funcionalismo, tendo em vista a necessidade dos índices diferenciados para cumprimento do piso nacional dos servidores da educação.
Rondinelli Alves, que responde pelo SindUte em Pará de Minas, disse que a entidade tem motivos de sobra para acreditar que o julgamento definitivo do mérito será favorável:
Além da convicção do ganho de causa, o Sind-Ute traz clareza na decisão de não entrar no embate político que está sendo travado em torno do reajuste da categoria:
A maioria dos ministros do STF atendeu ao pedido do governo mineiro sob a alegação de danos irreparáveis para os cofres públicos. Os reajustes aprovados pela Assembleia Legislativa foram de 14% para os servidores da saúde e segurança e de 33% para os trabalhadores da educação.
Não há previsão de quando o processo será julgado pelo Supremo Tribunal Federal, mas o SindUte espera que isso ocorra ainda neste ano. Até lá, o governo de Minas continuará considerando a recomposição de 10,26% equivalente à inflação do exercício passado.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM