Conforme o JM adiantou, o prefeito Elias Diniz embarcou para Brasília onde fará contatos políticos priorizando o processo de municipalização do trecho urbano da BR-352 que vai do trevo da Francap até a entrada do bairro Santos Dumont. Mas antes de viajar ele falou rapidamente sobre o Instituto Hotfe, que foi denunciado recentemente ao Ministério Público por causa da inconsistência na prestação de contas de uma verba de R$400 mil recebida em 2019.
O dinheiro veio da Assembleia Legislativa de Minas, com destinação à saúde pública. A lei determina que todo recurso seja depositado na conta da prefeitura para, em seguida, ser repassado à entidade beneficiada e isso precisa acontecer no prazo de cinco dias. Segundo Elias, o repasse aconteceu exatamente desta maneira e a prefeitura de Pará de Minas tem condições de provar tudo isso através de documentos.
A aplicação do recurso não é de responsabilidade do município, motivo pelo qual os esclarecimentos terão que ser dados mesmo é pelo referido instituto. Já em relação a rapidez com que o alvará de funcionamento do instituto foi liberado na prefeitura, Elias informou que está apurando o caso. Ele aguarda informações das secretarias pelas quais o procedimento foi feito.
Na Câmara Municipal, a Comissão de Saúde continua ouvindo pessoas que possam complementar a busca de informações, inclusive sobre o paradeiro do representante legal do Instituto Hotfe. A expectativa dos representantes da Comissão é que a fase de depoimentos esteja concluída em menos de duas semanas.
A partir daí será feita a avaliação do processo e emitido o parecer para divulgação e envio ao Ministério Público. Por ora, o que se sabe com certeza é que o instituto prestou informações inconsistentes sobre a aplicação dos R$400 mil e quando questionado pelo Conselho Municipal de Saúde não ofereceu esclarecimentos à altura.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
