De olho na popularização do cigarro eletrônico entre os jovens, o governo de Minas está incentivando as pessoas em geral a entrar na mobilização contra a venda do produto que está causando sérios danos à saúde.
Como se sabe, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil.
Mesmo assim, os pontos de venda se multiplicam clandestinamente, inclusive aqui em Pará de Minas. Segundo denúncias, vários estabelecimentos estão infringindo a lei e vendendo o produto às escondidas.
O apelo do governo mineiro, através da Secretaria Estadual de Segurança Pública, é o seguinte: se você souber de algum ponto de venda, denuncie. Seu nome será mantido em sigilo e o comerciante responderá por isso.
Segundo Bernardo Naves, superintendente da Segurança Pública de Minas, os locais que insistirem em vender o produto, podem ser multados e ter os materiais apreendidos. Pode haver até mesmo a interdição parcial ou total do estabelecimento que faz a venda:
As pesquisas desenvolvidas sobre o cigarro eletrônico, inclusive comparando suas consequências com outras modalidades de fumo, mostra efeitos prejudiciais à saúde, podendo causar complicações respiratórias e cardiovasculares, além de dependência. Especialistas acreditam que boa parte da fama do cigarro eletrônico venha da estratégia de divulgação utilizada pela indústria do tabaco, que passa aos jovens a mensagem de que ele não faz mal.
