Que os casos de depressão têm aumentado em Pará de Minas todo mundo sabe. Mas o que a população também precisa ficar muito atenta é com a disparada do número de pacientes que estão sendo vítimas da Síndrome do Pânico. Esse é o tema da reportagem especial que o Jornal da Manhã traz hoje, com o propósito de ajudar pessoas de todas as classes sociais e todas as idades, porque a doença tem se apoderado de muitos.
Entre tantas vítimas, a Síndrome do Pânico também atingiu em cheio o empresário Milton Ferreira, mais conhecido na cidade por Niltinho da Cabocla Modas. O processo de recuperação durou meses e, ele ainda hoje, o tratamento continua. Na entrevista concedida ao JM, Niltinho disse que os primeiros sintomas surgiram no ano passado.
Em questão de horas, ele passou a enxergar com duplicidade, foi perdendo os reflexos, ficou trêmulo e sentiu a pressão subir muito. A partir do dia seguinte ele passou a se preocupar demais com tudo. Um problema pequeno ganhava dimensões gigantescas e quanto mais abalado emocionalmente, mais ele perdia a condição de agir.
Sem conseguir dormir, trabalhar e se alimentar bem, ele achou que fosse morrer. Mas felizmente procurou tratamento médico rápido e ao longo do período de recuperação descobriu várias pessoas na mesma situação. Niltinho compartilha sua experiência como alerta ao crescente número de vítimas na cidade:
No auge da Síndrome do Pânico, ele precisou ficar longe de tudo:
Psicólogos e psiquiatras confirmam que os consultórios estão lotados de pacientes assim, mas reconhecem também que muitas outras pessoas ainda não se deram conta da doença. Tratamento psicológico e medicamentos são essenciais.