O recente anúncio da Secretaria Municipal de Saúde, de que a subvariante B.2 da linhagem Ômicron do coronavírus estaria circulando em Pará de Minas ascendeu o alerta da população. As pessoas ficaram preocupadas com o risco de contágio e o possível aumento do número de casos confirmados para a Covid-19 na cidade.
Muitos questionam se já não seria o momento de se exigir novamente o uso de máscara em locais fechados, como já vem acontecendo em várias cidades da região, inclusive em Belo Horizonte.
Por enquanto, Pará de Minas só exige a proteção facial nos estabelecimentos de saúde, e ainda assim apenas para quem apresenta algum sintoma gripal. Para que a obrigatoriedade das máscaras volte a valer na cidade seria necessária uma análise do Comitê de Enfrentamento a Covid-19.
O Jornal da Manhã entrou em contato com o procurador jurídico do município, Hernando Fernandes da Silva. Responsável por presidir as reuniões do Comitê, entende que ainda não é o momento para decretar a obrigatoriedade das máscaras. Segundo ele, as autoridades de saúde têm monitorado o cenário pandêmico.
Segundo Hernando, a população vem se mostrando cada vez mais consciente em relação às ações preventivas contra a covid e outras doenças. Prova disso é a decisão voluntária das pessoas pelo uso da máscara, sobretudo quando apresentam algum sintoma gripal. Ele diz que esse comportamento tem ajudado, não só no controle do contágio pelo coronavírus quanto de outras doenças respiratórias, comuns deste período de baixas temperaturas e tempo seco.