As novas altas nos preços da gasolina e do diesel foram recebidas com muita frustração pelos empresários do setor e, principalmente, os consumidores. Desde a zero hora que os preços nas distribuidoras estão mais caros.
O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passou de R$3,86 para R$4,06. Já o diesel, teve o preço médio elevado de R$4,91 para R$5,61 o litro.
Para o consumidor final a alta só vai ser sentida dentro de um ou dois dias e os novos valores nas bombas também vão depender dos impostos e das margens de lucro das distribuidoras e dos revendedores.
Donos dos postos de combustíveis de Pará de Minas fizeram coro às manifestações nacionais da categoria. Eles reclamam da política de preços adotada pela Petrobras e das incertezas do mercado.
O Jornal da Manhã conversou com o empresário Nilton Ferreira de Oliveira, o Niltinho do Postim, que fica na avenida de acesso ao bairro Recanto da Lagoa. Ele disse que os aumentos sucessivos estão provocando um desgaste enorme no setor.
E lamenta a realidade frente ao momento de baixíssimo poder aquisitivo da massa trabalhadora:
Cada vez mais o consumidor abastece com menos dinheiro. E são raras as situações em que alguém manifesta poder aquisitivo para encher o tanque:
A nova alta da gasolina e do diesel foi tema de discussão em reunião extraordinária do Conselho de Administração da Petrobras. Durante a reunião, os conselheiros ligados ao governo tentaram convencer a empresa a segurar o aumento.
Só que a diretoria relatou o teor das conversas com o governo nos últimos dias, quando a equipe do presidente Bolsonaro não aceitou conceder um subsídio para a Petrobras e nem para os importadores privados trazerem o diesel mais caro do exterior e vendê-lo no Brasil com um valor menor.
Fotos: Myrtes Pereira /Rádio Santa Cruz FM