Depois dos buracos e do barro no período das chuvas, agora os moradores e sitiantes das comunidades rurais estão sofrendo com a poeira das estradas.
A situação é mais grave nos distritos com movimentação intensa de veículos grandes, responsáveis pelo escoamento da produção agropecuária. As nuvens de poeira são inevitáveis, mesmo com a baixa velocidade.
E juntando a poeira com a baixa umidade do ar o resultado é o pior possível, principalmente para os quem tem problemas respiratórios, porque essa combinação pode desencadear ou agravar doenças como a asma, bronquite, rinite alérgica e pneumonite.
O Jornal da Manhã vem recebendo reclamações de moradores de várias comunidades rurais, reivindicando providências. Nós levamos as queixas até o secretário de Obras e Infraestrutura, José Cornélio de Oliveira, que pediu um pouco mais de paciência às comunidades:
José Cornélio ainda fez um balanço sobre o trabalho de conservação das estradas. Segundo ele, quase toda malha vicinal está em boas condições de tráfego.
A esperança da prefeitura para evitar o excesso de poeira e buracos, além de outros problemas nas estradas rurais é a aplicação do asfalto ecológico produzido com polímero, substância responsável pelo endurecimento do terreno. Os primeiros testes em Pará de Minas foram bem avaliados, mas ainda não há previsão de quando a tecnologia será aplicada nas estradas rurais.