A poucos metros do prédio onde funciona a Vigilância em Saúde, no bairro João Paulo II, a reportagem do Jornal da Manhã flagrou uma cena impactante, que pode representar grande risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Dezenas de pneus usados estavam amontoados em uma área no antigo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O JM foi ao local após receber denúncias sobre um possível descarte irregular dos pneus, o que poderia prejudicar o meio ambiente e trazer riscos para a saúde de quem mora e trabalha na região.
Apesar da cena e das contradições que ela induz, por estar em uma área de dois órgãos importantes da saúde pública, o prefeito Elias Diniz nega se tratar de um descarte irregular do material.
Segundo ele, o município segue as leis que regem o recolhimento e a destinação dos pneus. Todo o trabalho é feito pela Secretaria Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente.
O prefeito também garantiu que o material é monitorado pelos agentes de combate a endemias e citou o que pode ter causado esse acúmulo no local.
A expectativa de Elias é para a chamada engenharia reversa, que pode evitar situações assim:
A destinação correta de pneus é uma ação essencial para o meio ambiente. Estima-se que o tempo de decomposição deles seja de aproximadamente 600 anos. Ou seja, é um material que vai causar um estrago secular se for descartado em um “ponto viciado” ou se for parar no meio ambiente.
