A população de Pará de Minas ficou assustada no fim de semana diante da informação vinda pela Secretaria Estadual de Saúde de que a cidade estaria com um caso suspeito da varíola dos macacos.
A informação foi divulgada por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.
Segundo a pasta, o suspeito não tem histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum caso sintomático.
Mas a boa notícia é que o caso está descartado, segundo anunciou a Prefeitura de Pará de Minas hoje cedo. O secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty, deu as primeiras informações ao Jornal da Manhã:
O governo de Minas informou que vai divulgar uma nota de orientação aos municípios sobre a identificação dos casos registrados no Estado, assim como para a coleta de amostras para análise pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Até o momento, o Brasil registra 14 casos confirmados, sendo dez em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Onze são importados, com histórico de viagem para Europa, e três são autóctones.
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Depois do período de incubação (tempo entre a infecção e o início dos sintomas), o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas observados em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração.
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. O diferencial indicativo é o desenvolvimento de lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando para o tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM