Os paraminenses estão cada vez mais dispostos a buscar soluções para seus conflitos de forma dialogada e sem apelar para a burocracia da Justiça. Quem percebe este comportamento claramente são os profissionais da Câmara de Mediação e Conciliação (CMC) de Pará de Minas.
Os advogados da entidade acompanham casos extrajudiciais frequentemente e observam o interesse das pessoas em encontrar soluções mais práticas para os problemas do dia a dia.
Falando ao Jornal da Manhã, a advogada Elaine Ângela informou que, neste aspecto, a consciência das pessoas tem evoluído bastante para uma boa sessão de mediação ou conciliação.
Segundo ela, populares passaram a entender claramente que para a Justiça devem ser deixadas apenas as situações que não podem ser resolvidas com diálogo:
Neste período entendido por muitos como pós-pandemia, as demandas que mais aparecem na Câmara de Mediação e Conciliação são ligadas à negociação de dívidas.
Quando não há acordo nas sessões, é lavrado um termo para que as partes busquem solução por vias judiciais.
