Conforme o Jornal da Manhã antecipou ontem, a Secretaria Municipal de Saúde está praticamente descartando o caso suspeito de varíola dos macacos em Pará de Minas. A divulgação foi feita no último fim de semana pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, órgão ao governo de Minas, e assustou a população.
Ocorre que a suspeita já vinha de 40 dias, sem divulgação. Um aluno da Apae, de 14 anos, que tem deficiência cognitiva, deu entrada em uma UBS com sintomas da doença – febre, dores no corpo e erupções cutâneas. Como essas reações são comuns nos pacientes acometidos pela varíola dos macacos o médico responsável pelo atendimento atendeu determinação do Ministério da Saúde e imediatamente fez a notificação no site oficial.
A partir daí, a Secretaria Municipal de Saúde passou a monitorar o paciente que permaneceu em isolamento domiciliar, sob a vigilância da família. No entanto, logo depois a saúde pública começou a descartar a doença ao descobrir que a caderneta de vacinação do adolescente estava incompleta. Segundo informação do secretário Wagner Magesty, ele nunca recebeu vacina contra a varicela, doença mais conhecida por catapora.
Mesmo com as suspeitas recaindo sobre a catapora, a Secretaria de Saúde vem mantendo todos os procedimentos determinados pelo Ministério da Saúde:
O secretário Wagner Magesty espera que este caso sirva de alerta para a população, no que diz respeito à atualização da caderneta de vacinas:
O governo de Minas anunciou que vai divulgar uma nota de orientação aos municípios sobre a identificação dos casos de varíola dos macacos registrados no Estado, assim como para a coleta de amostras para análise pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). É um procedimento muito aguardado pelas secretarias de saúde, já que elas poderão adotar um manejo padronizado no atendimento a eventuais vítimas da doença.
