Sepultado no final da tarde de ontem, no Cemitério Santo Antônio, o corpo do ex-prefeito de Pará de Minas, Célio de Oliveira Duarte. Ele morreu aos 89 anos, devido a complicações de uma pneumonia.
Ele foi velado na Câmara Municipal, onde familiares receberam manifestações de carinho e apoio de amigos e autoridades políticas, em reconhecimento à sua liderança e capacidade empreendedora.
A família agradeceu através de Zezé Porfírio de Oliveira, genro de Célio Duarte. Zezé definiu o sogro como um homem íntegro, trabalhador e sempre muito prestativo, com uma legião de amigos.
Um dos grandes amigos de Célio Duarte também falou conosco. Fernando Amaral, o Timbé, se referiu a ele como um homem de muitos exemplos para a sociedade:
Célio Duarte entrou para o cenário político de Pará de Minas no início da década de 90, como vice do então prefeito José Porfírio de Oliveira, pai de Zezé. Por duas vezes assumiu o comando temporário da prefeitura, durante viagem do titular. Já em 1992 assumiu definitivamente o cargo de prefeito, com a morte de José Porfírio.
Como era ano eleitoral ele tinha a opção de renunciar e candidatar ao pleito ou levar o mandato até o fim e foi o que fez. Entre as principais iniciativas de sua gestão, Célio Duarte será lembrado pela desapropriação de parte do terreno do Patronato, que viabilizou a instalação da Itambé em Pará de Minas, a abertura da avenida Alano Melgaço Barbosa e o asfaltamento de várias ruas.
Mas ele também chegou a ocupar duas secretarias da prefeitura. Assumiu a Fazenda Municipal no governo de José Porfírio e, mais tarde, tornou-se secretário da Cultura, na primeira gestão do prefeito Inácio Franco, iniciando a construção do Teatro Municipal. A Prefeitura de Pará de Minas divulgou nota de pesar, se solidarizando com familiares e amigos. E em reconhecimento à grande perda, foi decretado luto oficial no município por três dias.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM