A cada ida ao supermercado, um susto. A cada compra, a confirmação que o dinheiro está valendo pouco diante de tantas necessidades das famílias. Declarações assim são ouvidas a todo momento na cidade e elas são repetidas por pessoas de todas as classes sociais.
Mas quem mais sente o impacto da inflação pesando no bolso é o consumidor de baixa renda que todo mês vê o seu salário render menos. Nestas últimas semanas o vilão do trabalhador de baixa renda, sobretudo aquele que tem crianças em casa, é o leite pasteurizado.
Não são poucas as famílias que foram forçadas a reduzir o leite oferecido aos filhos diariamente. A carne também continua faltando na mesa e as verduras mais constantes no prato são aquelas de promoção.
Nem assim as donas de casa estão conseguindo driblar a alta do custo de vida e, na maioria dos casos, as compras nos supermercados viram um pesadelo.
O Jornal da Manhã acompanhou várias pessoas em busca de promoções e marcas mais baratas, entre elas Márcia Almeida, Rosângela e Isabel Alves. A situação delas repete o dia a dia de todos nós:
Essa dificuldade dos consumidores já refletiu na rede supermercadista, segundo apurou a entidade que representa a categoria em Minas Gerais. A Associação Mineira de Supermercados (AMIS) confirma que o setor vendeu menos nas últimas semanas.
E isso tem feito com que a maioria dos supermercados continue priorizando somente a reposição de mercadorias com maior saída, embora algumas gôndolas continuem vazias por indisponibilidade de produtos no atacado.
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