O desaparecimento do soro fisiológico das prateleiras das farmácias tem preocupado a população. Não bastasse a dificuldade para se encontrar o produto, que anda escasso no mercado, o preço está nas alturas.
Nesta época do ano o uso do soro aumenta, por causa da baixa umidade do ar e dos casos de gripe e outras doenças respiratórias, que incluem este produto no tratamento.
Só que dessa vez, as farmácias não estão conseguindo disponibilizar o soro. Consequências da pandemia, do cenário econômico e outros fatores externos, têm feito com que o problema afete outros estágios da comercialização do produto, como fabricação, importação e distribuição.
A farmacêutica Marcela Gonçalves Martins, da Droga Rede em Pará de Minas, reconhece o problema. E confirma que o aumento da demanda dificulta ainda mais a manutenção dos estoques.
Segundo Marcela, quando as pessoas chegam à farmácia e não encontram o soro fisiológico, a sensação é de revolta.
O mercado não tem informações mais concretas sobre os motivos do desaparecimento do produto, mas acredita que o encarecimento dos insumos, com a alta do dólar e as dificuldades de importação, agravam a situação. Grande parte deles é trazida da China.