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Associação Médica de Pará de Minas se manifesta sobre o escândalo do anestesista e dá informações importantes aos pacientes em geral

18/07/2022

A revolta no país em relação aos crimes cometidos pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra, filmado enquanto estuprava uma grávida durante um parto no Rio de Janeiro, cresce a cada dia.

Como se sabe, Bezerra foi preso em flagrante depois que uma equipe de enfermeiros desconfiou do comportamento dele e filmou o parto às escondidas.

As imagens deixaram em choque a sociedade médica, causando revolta ainda maior no país diante de tamanha atrocidade. Segundo a Polícia Civil do Rio, ele pode ter feito mais de 40 vítimas.

Como a população de Pará de Minas também continua chocada com o caso, o Jornal da Manhã levou o assunto à Associação Médica local e conversou com a vice-presidente da entidade, Ana Paula Almada Morais.

Ela é anestesista e, portanto, conhece bem a rotina da profissão. Doutora Ana Paula deu esclarecimentos importantes, que servem de alerta para os pacientes em geral.

Também fez questão de frisar que o papel do anestesista é cuidar bem do paciente, daí o sentimento de indignação com os episódios que estão escandalizando o país:

A médica também alerta que o uso excessivo de sedativos é totalmente atípico para cesarianas. 

Doutora Ana Paula também citou outras situações que não são rotineiras em uma sala de parto:
A anestesista ainda deu uma orientação valiosa para todos os pacientes, antes deles entrarem para a sala de cirurgia. 

A novidade no caso envolvendo Giovanni Bezerra é que o Ministério Público do Rio de Janeiro, através da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de São João de Meriti, apresentou denúncia contra o médico, apontando o crime de estupro de vulnerável.

De acordo com o documento, 'os crimes em questão foram cometidos contra mulher grávida e com violação do dever inerente à profissão de médico anestesiologista'. O Ministério Público também pediu uma indenização para a vítima, de mais de 10 salários mínimos. 

E aqui em Minas Gerais, sete médicos foram punidos por abuso sexual e outros cinco estão sendo investigados pelo Conselho Regional de Medicina. Além disso, a corregedoria recebe entre 100 e 120 denúncias por mês, envolvendo erros médicos sobre erros diversos.

Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM




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