Descartado o caso suspeito de monkeypox, também chamada de varíola dos macacos, em Pará de Minas, que estava sob investigação. A boa notícia foi divulgada pelo secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty.
O caso era acompanhado desde o início do mês, quando o paciente apresentou sintomas que abriram margem para suspeita da doença. Depois de atendido e orientado a cumprir o isolamento domiciliar, foi coletado o material para análise que acabou resultando em negativo para varíola.
Wagner Magesty comenta o resultado aliviado, mas admite que em algum momento a doença também chegará à cidade, o que mantém o sinal de alerta ligado nos órgãos de saúde.
Magesty também lembra que o Governo de Minas publicou novos protocolos de atendimento de saúde para os casos de suspeita de monkeypox. As orientações já foram repassadas aos profissionais de saúde e divulgadas para conhecimento da população de forma geral. O secretário explica como será feita a identificação e encaminhamento dos casos suspeitos.
Uma nota emitida pela Secretaria Municipal de Saúde aos profissionais da área define estratégias de contenção, controle e orientações assistenciais para a gestão da emergência.
A enfermeira e referência técnica Ana Clara Teles Meytre, traz algumas informações sobre o documento que mostra, inclusive, criação de uma rede de informações facilitar a identificação e o registro dos possíveis casos que surgirem em Pará de Minas.
A nota trata, ainda, da prevenção e cuidado com os casos suspeitos. Segundo Ana Clara, a transmissão da monkeypox ocorre por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, com as lesões de pessoas com suspeita ou por objetos contaminados. Sobre o tratamento a ser oferecido aos pacientes monitorados, a enfermeira explica:
Para os forem orientados a manterem o isolamento, com monitoramento pelos órgãos de saúde, o protocolo aponta alguns cuidados que devem ser observados para a segurança do paciente e de quem estiver em seu convívio.
No momento Pará de Minas não conta com nenhum caso de suspeita de varíola dos macacos. Mas, de forma geral, os números em relação à doença no país continuam subindo.
Já foi confirmado, inclusive, o primeiro caso no Estado, de contágio em uma pessoa idosa. O paciente, um homem de 61 anos, de Belo Horizonte. Com este registro, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde, Minas Gerais soma 159 casos da doença, 158 homens e uma única mulher.
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