A falta de uma sala de necropsia em Pará de Minas, credenciada pela Polícia Civil, continua gerando reclamações. Já há algum tempo o serviço está sendo realizado no IML de Betim, para os corpos são encaminhados sempre que há necessidade do procedimento.
Embora a Polícia Civil tenha se empenhado para que o translado e mesmo os exames aconteçam com maior agilidade, nem sempre isso é possível devido à alta demanda do IML de Betim.
O resultado é a longa espera dos familiares pela liberação dos corpos, até que consigam realizar o funeral e o sepultamento. Na semana passada mais uma cena referente a esta situação chamou atenção, com o afogamento registrado na lagoa próxima à rotatória da Francap.
O Corpo de Bombeiros resgatou o corpo, mas a demora do rabecão fez com que a vítima ficasse ali, no chão, por horas, aguardando o encaminhamento para o IML. O fato gerou muita indignação.
Mais uma vez, o JM levou o assunto ao secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Dimitri Morais, e ele confirmou o interesse da prefeitura em construir uma sala adequada para que o serviço volte a ser feito aqui. No entanto, ele relembrou que o funcionamento do IML é uma responsabilidade do governo estadual, por isso a prefeitura precisa aguardar um posicionamento:
Outras alternativas para a instalação do IML em Pará de Minas já foram ventiladas, como a utilização de uma sala especial no Hospital Nossa Senhora da Conceição, e mesmo a instalação de uma sala de necropsia na sede da Delegacia Regional de Polícia Civil. Os projetos já foram encaminhados para a Polícia Civil de Minas Gerais, que é quem deverá bater o martelo, decidindo qual a melhor opção a ser executada.