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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE


Falta de medicamentos no mercado fica mais acentuada: mais de 90 produtos desapareceram

13/09/2022

O Conselho Regional de Farmácia está orientando a população em geral a solicitar do médico a prescrição de várias opções de medicamentos. A entidade também considera uma boa medida o consumidor recorrer a um farmacêutico de confiança, no sentido dele avaliar a possibilidade de troca do remédio que não for encontrado. 

É que mais de 90 medicamentos, entre eles antibióticos, antialérgicos e até mesmo a dipirona injetável, estão em falta nas farmácias de todo o Brasil, além de hospitais e das farmácias públicas, mantidas pelas prefeituras. Alguns estão faltando desde o semestre passado, caso da dipirona injetável e da ocitocina, que é um dos hormônios muito utilizados nas maternidades.

Já os estoques de medicamentos uados nos exames laboratoriais e contrastes estão cada vez menores. O problema se agrava devido ao fato do Brasil ser um país que depende da exportação de matéria-prima. Segundo a Federação Nacional dos Farmacêuticos, atualmente o país importa cerca de 90% dos medicamentos que estão nas prateleiras das farmácias e dos hospitais.

A entidade defende discussões urgentes sobre a retomada da possibilidade de produção dos medicamentos. 
E a crise da falta dos produtos também vem se acentuando no varejo de Pará de Minas. Segundo levantamento feito pelo Jornal da Manhã, por aqui também os consumidores estão com dificuldade de encontrar de antibióticos até remédios para pressão alta.

Existem reclamações dos dois lados. O consumidor está insatisfeito com a necessidade de peregrinação nas farmácias, na tentativa de encontrar o produto desejado. E por outro lado, os donos das empresas se mostram frustrados em não conseguir atender os clientes. Quando a procura é pelos genéricos, o problema aumenta de tamanho.

Os remédios populares estão ficando raros, dificultando muito o tratamento dos pacientes de baixa renda. 
Até os balconistas se mostram incomodados com a situação. Vários deles informaram ao Jornal da Manhã que estão cansados de repetir informações como: “Infelizmente, não temos”.

“Ainda não conseguimos repor o estoque” ou ainda “Tá difícil, viu, nunca enfrentamos situação assim”. Outra unanimidade no mercado é que ninguém sabe quando o abastecimento será regularizado. A princípio, ninguém acredita em solução antes de dois ou --três meses.

Foto Ilustrativa: pixabay.com




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