O estado de Minas Gerais está buscando, junto aos produtores rurais, novas oportunidades de negócios e elas estão surgindo através do incentivo ao desenvolvimento de nichos que, até então, não eram muito valorizados no mercado.
Até pouco tempo, o agronegócio mineiro era reconhecido somente pelo bom desempenho da avicultura, suinocultura e da pecuária leiteira, além do café, da soja e do cultivo de árvores, que transformou o estado no maior parque de florestas de eucalipto do país.
A novidade é o crescimento acelerado de outros segmentos, entre eles a produção artesanal de queijos, vinho e do azeite. Esses três nichos têm dado expressiva contribuição ao desenvolvimento do agronegócio mineiro.
O reconhecimento vem do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, que visitou Pará de Minas durante a realização da Festa do Frango e do Suíno. Em entrevista concedida ao Jornal da Manhã, ele frisou a contribuição desses setores no impacto econômico do estado:
O sinal mais evidente do crescimento do agronegócio mineiro está no aumento do volume de vendas para vários países:
O secretário Thales Fernandes também salientou que o agro mineiro passou pela pandemia com segurança alimentar, garantindo tanto o abastecimento interno como a exportação de excedentes.
Todas as cadeias produtivas têm crescido muito, começando pelo fato de a agricultura ser a mais diversificada do país, com mais de 50 cultivos de expressão econômica, além da relevância da pecuária. E quando o assunto é o papel do Brasil no cenário mundial da alimentação, o secretário também demonstra grande otimismo.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já avalia a demanda alimentar para 2050, quando o planeta terá 10 bilhões de pessoas. Em qualquer contexto, o Brasil é visto como fundamental para ajudar a matar a fome em escala mundial.